A queda da taxa Selic de 12,75% para 12,25% ao ano ainda não tem sido tão significativa para o consumidor final. Os juros básicos da economia foram definidos na última quarta-feira (1°), pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central).
Na visão da presidente da FCDL-MS (Federação da Câmara de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso do Sul), Dra Inês Santiago, cada redução é importante, no entanto, representou pouco impacto para quem precisa parcelar as compras.
“Repercutiu muito pouco no preço final de produtos, serviços e financiamentos para os consumidores. Embora importante, seu impacto foi pífio para o afrouxamento monetário na ponta”, destacou.
Inflação
Segundo cálculo feito pela Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), o juro médio para as pessoas físicas vai sair de 123,71% para 122,71% ao ano. Já para as pessoas jurídicas, sairá de 59,98% para 59,24% ao ano.
A redução da Selic estimula a economia, barateando o crédito. Com isso, consequentemente, incentiva o consumo.
A taxa Selic é usada para controlar a inflação, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo.
Quanto mais baixa a taxa, maior o risco de aumentar a inflação, por exemplo.