Siga a FCDL nas Redes Sociais

Pesquisar
Close this search box.

Pesquisa CNDL/Offer Wise mostra que pandemia impactou as finanças pessoais

Levantamento realizado pela CNDL – Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, em parceria com a Offer Wise Pesquisas, aponta que para 62% dos entrevistados a situação econômica do país foi pior em 2020, do que no ano anterior e 46% acreditam que não conseguiram pagar suas contas, neste ano.

Com isso, o levantamento mostra que a Covid-19 abalou o mundo todo causando impactos na área da saúde, econômicos e sociais. No Brasil, a pandemia afetou diretamente as finanças da população.

A pesquisa, realizada em todas as capitais brasileiras, mostra que a situação financeira pessoal piorou para 45% dos entrevistados.

Entre os motivos para a atual situação, os mais citados para a piora das finanças familiares, está na questão do salário/ rendimentos não terem aumentado na mesma proporção dos preços dos produtos/ serviços. Causa apontada por 52% dos entrevistados. Já para 45%, a redução da renda familiar é o que mais afetou e 42% dos entrevistados apontaram o desemprego, próprio ou de alguém da família.

Para 97% dos que tiveram piora nas finanças pessoais, a situação tem influência do cenário pandêmico, dos impactos causados pela Covid-19 na vida dos brasileiros.

A presidente da FCDL MS – Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso do Sul, Inês Santiago, destacou as gestões quanto a forma em que foi tratado o comércio desde o início da pandemia. “Todas as ações foram direcionadas ao fechamento do comércio, com pouquíssima ajuda dos governos, em suas diferentes instâncias. Vimos trabalhadores serem dispensados com os lockdown adotados, mesmo sendo comprovado que os empresários, lojistas e empreendedores estavam implementando os planos de biossegurança e fazendo a lição de casa”, ponderou.

Cortes nos orçamentos

O levantamento apontou que oito em cada dez entrevistados, 81%, fizeram cortes no orçamento e 2020. Destes, o principal direcionamento dos valores foram para o pagamento de contas básicas do cotidiano (53%), para conseguir guardar dinheiro (37%) e para pagamento de contras e atraso (30%).

Neste levantamento, também foi possível verificar que os consumidores fizeram cortes principalmente na compra de itens de calçados e vestuários (47%), refeições delivery e fora de casa (46%), e idas a bares e casas noturnas (39%).

Compartilhe: