Hoje se comemora o Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil. Essa vitória se deve muito a uma grande mulher que foi uma das primeiras mulheres a ocupar um cargo político no país: Bertha Maria Julia Lutz (1894-1976).
Bióloga por formação, Bertha Lutz foi uma das pioneiras do movimento feminista no Brasil e responsável por ações políticas que resultaram em leis que deram direito de voto às mulheres e igualdade de direitos políticos no início do século XX.
Ela foi muito importante para o movimento feminista do Brasil. Foi devido a sua luta que o Colégio Pedro II, uma das instituições de ensino mais tradicionais no país, desde o Império até os dias atuais, que meninas puderam passar a frequentá-lo.
E no dia 24 de fevereiro de 1932, o movimento sufragista brasileiro teve uma grande vitória, por meio do Decreto n.º 21 076, o presidente Getúlio Vargas instalou o novo Código Eleitoral e garantiu o direito de voto feminino no país.
Hoje, a bióloga empresta seu nome à muitas homenagens, e uma delas é o Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz, ou Prêmio Bertha Lutz, dado pelo Senado Federal às pessoas que tenham contribuído para a defesa dos direitos da mulher e para as questões do gênero no Brasil.
No ano passado, a nossa presidente Inês Santiago foi agraciada com a homenagem que também já foi prestada à grandes mulheres brasileiras como a ex-primeira dama Ruth Cardoso, a médica Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, e a farmacêutica Maria da Penha, inspiradora da lei que trata da violência doméstica.
Inês ao receber a homenagem em 2022, data que o Diploma Bertha Lutz completou 20 anos, falou da sua gratidão. “Fiquei imensamente emocionada e feliz. Receber o Prêmio Bertha Lutz é uma imensa honra e reconhecimento do trabalho desenvolvido e nós só temos a agradecer”, disse a presidente à época.
A indicação foi feita pela ex-senadora e atual Ministra do Planejamento e Orçamento Simone Tebet.