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Mulheres que inovam e transformam o varejo em MS falam sobre o caminho do sucesso

As mulheres são maioria na população brasileira, vivem mais tempo, têm mais educação formal e ocupam 44% das vagas de emprego registradas no país. No entanto, elas ainda ganham menos e ocupam menos cargos de liderança. Mas mesmo em meio a todos os obstáculos, as mulheres têm conquistado cada vez mais espaços, se pensarmos que elas entraram para o mercado de trabalho formal há cerca de um século.

Quanto ao tema a presidente da Federação lembra que: “pesquisa do IBGE mostra que em 2012 as mulheres ganhavam 32% menos do que os homens, em 2021esse número caiu para 21%, avançamos 10 pontos percentuais. Ainda está longe do que buscamos e merecemos, mas, nos sinaliza que estamos no caminho certo.”

Proprietária do Bazar das Embalagens, a diretora da Federação da Câmara de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso do Sul, Adélia Guedes, acredita que a força das mulheres pode leva-las aonde elas quiserem.

“A mulher que é empreendedora vai atrás do que ela quer, do que ela almeja, do que ela projetou. Aqui no Mato Grosso do Sul temos mulheres pecuaristas, mulheres donas do seu próprio negócio, mulheres que sustentam suas famílias. A mulher conquistou o seu espaço e está conquistando cada vez mais. Sem medo, sem tristeza”, diz.

Ela confessa que enfrentou resistência no começo da profissão. “Há muito tempo era bem mais difícil. Eu tive resistência onde trabalhei, mas a mulher sabe administrar. Nós somos fortes e somos unidas, nós precisamos somente confiar no nosso trabalho”, frisa.

E de acordo com a pesquisa abaixo ela está certa.
Segundo dados da pesquisa “Empreendedorismo Feminino no Brasil – 2021” realizada pelo Sebrae Nacional, a participação das mulheres como donas de negócio cresceu tanto em termos absolutos como relativos: em 2016 eram 6,3 milhões de empreendedoras (32%) e em 2019 aproximadamente (34,5%).

Rita Maria de Andrade Rosa, que também é diretora da Federação da Câmara de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso do Sul, conta que apesar de ter vindo uma família patriarcal, isso não a impediu de conquistar espaço e abrir novas fronteiras.

“Eu era a neta mais velha de 9 mulheres e 8 homens e assim como meu único tio que estudou, fiz Direito e fui atrás dos meus sonhos. A conquista se ganha no trabalho, na competência. Eu sempre busquei estudar e romper as barreiras pelo estudo, porque sempre vamos ter que provar algo a mais, e é a educação que nos dá essa liberdade”, finaliza.

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