Há 30 anos começava a funcionar o Plano Real, no Brasil. A medida, lançada no dia 1 de julho de 1994, ajudou a melhorar o poder aquisitivo do consumidor e a abrir mais empresas.
“Foi uma medida de extrema importância para o País à época, em que imperou o consenso político e econômico para debelar a hiperinflação”, pontuou a presidente da FCDL-MS, dra. Inês Santiago.
Inês também reconhece que esse foi o maior ganho tantos dos consumidores como dos empresários.
“Foi o maior ganho que tivemos, trazer a inflação para patamares minimamente civilizatórios, de forma a garantir o poder de compra dos nossos trabalhadores e o mínimo de estabilidade econômica e segurança jurídica às nossas empresas”, destacou.
Em junho de 1994, às vésperas do lançamento da nova moeda, a inflação registrou 4.922%, segundo o Banco Central. Quem conseguia comprar com a hiperinflação? Depois da implantação, em 1995 chegou a cair para 22%. Atualmente, o índice acumulado está em 3,93%.
Conforme dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), em julho de 1994, o salário mínimo estava em R$ 64,79, e em dezembro passou para R$ 70. Em 2024, o salário mínimo está em R$ 1.412.
Naquela época o pão francês custava R$ 0,10; o leite entorno de R$ 0,70; o arroz era R$ 0,64; e feijão R$ 1,11.