A FCDL MS – Federação das CDLs de Mato Grosso do Sul tem acompanhado as mudanças de cenário e projeções para o país. E, apesar da OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ter para este ano uma estimativa de crescimento econômico para o Brasil de 2,5%, seu prognóstico para 2023 é de 0,8%.
Além disso, a Organização traz aumento em suas projeções de inflação para ambos os períodos, considerando um cenário global com mais desafios pela frente.
A presidente da FCDL MS, Inês Santiago, reforçou a importância do setor estar atento aos cenários e as movimentações econômicas. “O relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico é um termômetro que não podemos perder de vista, pois nos traz perspectivas econômicas. São informações que norteiam o mundo todo e nos colocam em alerta para os desafios futuros”.
De acordo com o relatório da OCDE e informações da Reuters, publicadas no site moneytimes.com.br, as crises de energia e inflação que acometem as principais economias do mundo e que se agravaram com a invasão da Ucrânia, pela Rússia, geram o risco de desencadear recessões.
Comparado com 2022 e considerando a dinâmica de preços, a Organização aponta que o patamar elevado dos juros no Brasil, juntamente com um arrefecimento na alta dos custos de energia, poderá reduzir a inflação para 2023. Porém, a perspectiva é de aumento para a inflação neste e no próximo ano. E, apesar da OCDE esperar a desaceleração da inflação anual a 6,6%, para 2023, a taxa é de 1,3% mais alta que a projeção divulgada em junho passado.
No geral, o cenário se caminha para projetar que o Banco Central mantenha os juros brasileiros no atual patamar de 13,75% ao ano, podendo se manter assim até a metade do próximo ano, de forma a puxar a inflação para baixo.
Inês pontuou que apesar de todo o cenário apresentado, mudanças ainda podem ocorrer com os resultados das eleições no próximo mês. “Todas essas análises ainda podem ter impactos com as eleições. O Brasil segue para eleger, ou reeleger, seu presidente, bem como parlamentares e executivos estaduais. É uma eleição grande e que pode trazer alterações no cenário”. E acrescentou: “Além de tudo isso, não podemos esquecer que ainda estamos pagando a conta e os impactos sofridos com a pandemia”.
Com informações site moneytime.com.br
