“O princípio do mínimo existencial visa assegurar a dignidade da pessoa humana, e nem isso está sendo garantido para nossa população”, afirma Inês Santiago, presidente da entidade
A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso do Sul (FCDL-MS) acompanha com preocupação a alta no preço dos alimentos e a dificuldade crescente da população em garantir itens básicos à mesa.
Diante do anúncio do Governo Federal sobre a isenção da alíquota de importação para reduzir o custo da cesta básica e do pedido para que os estados zerem o ICMS sobre esses produtos, ressaltamos que a responsabilidade por medidas efetivas não pode ser transferida integralmente aos governos estaduais. O compromisso com a redução do custo de vida deve ser nacional e alinhado a políticas estruturadas que garantam impacto real para o consumidor final.
O Brasil vive um momento delicado, em que o acesso à alimentação se torna um desafio crescente. “Estamos falando de uma necessidade básica, que vai além de promessas de campanha. O que vemos hoje é uma realidade distante da que foi anunciada, e a população sente isso no bolso e na mesa. Não estamos falando de artigo de luxo, mas de mera sobrevivência. Vale lembrar que o princípio do mínimo existencial visa assegurar a dignidade da pessoa humana e nem isso está sendo garantido para nossa população”, afirma Inês Santiago, presidente da entidade.
A FCDL-MS reitera seu compromisso com o desenvolvimento econômico e social do Estado e reforça a importância de políticas públicas eficazes que assegurem o poder de compra da população sem comprometer a sustentabilidade do setor produtivo.