“’É de extrema importância essa possibilidade de renegociação, de forma a retirar o consumidor da inadimplência, restabelecendo, assim, a sua dignidade e o seu poder de compra”, destacou a presidente da FCDLMS.
A expectativa do programa criado pelo governo federal é renegociar até R$ 79 bilhões em dívidas de ate 5 mil reais.
Esta será a etapa em que as empresas inscritas no programa deverão informar quanto de desconto pretendem conceder para cada consumidor, considerando que o percentual médio de desconto será de 58%.
Com a renegociação de dividas ate 5 mil reais se pretende atingir cerca de 30 milhoes de brasileiros enquadrados nesse valor de endividamento, com renda de até R$ 2.640 (dois salários mínimos) e negativados até 31 de dezembro de 2022.
Poderão ser renegociadas dívidas bancárias e não bancárias, como conta de luz, água e telefone,etc.
Quanto maiores forem os descontos ofertados pelas empresas, maior sera o volume de dívidas com a garantia do Fundo Garantidor de Operações (FGO), a principio no montante de 8 bilhoes.
A vantagem para o consumidor é que poderá pagar sua dívida com desconto e parcelada em até 60 meses, com juros de no máximo 1,99% ao mês.
Para as dividas de até R$ 20 mil, as empresas também poderão oferecer descontos, contudo, nem todas as renegociações desse perfil de dividas terão a garantia do programa.
“’É de extrema importância essa possibilidade de renegociação, de forma a retirar o consumidor da inadimplência, restabelecendo, assim, a sua dignidade e o seu poder de compra, em especial, neste momento que já se aproxima o final de ano, data importantíssima para o varejo brasileiro” analisa a presidente da FCDLMS, Inês Santiago.
“Contudo, importa destacar que se não houver uma nova política de juros no Brasil, esse consumidor que se torna adimplente, brevemente estará de volta ao banco de dados dos inadimplentes novamente”, enfatizou a presidente.
Os interessados devem se inscrever no portal do governo federal www.gov.br e seguir o passo a passo para o seu cadastro e acesso ao programa.
